(RiCarvalho)
Procuro caminhos retos – precisos
Evito buracos, evito os desvios...
Essas são escolhas minhas, e as sigo.
(mas outros me importunam)
Sempre há um engraçadinho (estúpido)
E estes, tatus da sociedade, chafurdando nos buracos
Alheios à própria vida...
Criando impedimentos a vida alheia, apontando defeitos
(falando de religião, política, sexo e etc.)
Odeio os que negam o livre arbítrio e se dizem livres.
A liberdade é um estado de poucos interesses:
Viver e conviver bem;
Assim, morrendo em tragédia ou em tranqüilidade.
Odeio os intrometidos; os criadores de caso.
Metidos no que não lhes convém,
Colocando pedágios;
Criando lombadas,
Desvios e tudo o mais que não lhes cabem.
Odeio os quebra-molas que esfolam meu carro.
Odeio toda a dificuldade quaisquer e absurda.
(pois até algumas mazelas podem ser escolhidas)
Mas independentemente do que se escolhe ou não:
Odeio lombadas em meu caminho
- Mas quando as encontro, não paro.
...
Muito bom poema, uma expressividade e lirismo crítico que me faz lembrar o rebelde e contestador espírito rimbaudiano apesar de tua temática ser uma narrativa clara diante dos dias e inconformações da vida de hoje.
ResponderExcluirUm cordial abraço.