(RiCarvalho)
Sinto um passado próximo me perseguir
Imagino minha sanidade tentando fugir
A maturidade qu’eu tinha infantilizando-se
(pergunto-me como me vendaste)
Tempo, escolhas, viver e morrer
Uma infinitude de não se saber
Se for, se será ou se foi. E se...
Se soubéssemos de tudo, como fosse
Fosse tudo isso possível – como não
Sendo tudo especulação – como sempre
Ainda nos lamentaríamos, ou não...
Sinto passos leves atrás de mim
Imagino minhas pegadas tentando sumir
(e pergunto-me sobre o que fingir)
...
O fingir clássico extrapola minhas tendências. Meus passos, tão vítimas, pisam na raíz da minha descrença.
ResponderExcluirAbs meu caro.