(Ricarvalho)
Ô boemia, que enaltece meus cultos ao chope noturno
enche-nos de rimas, musicas, biritas e fumos
sejemos puro etílico mítico, e mudemos os rumos do mundo
seguistes os rastros, às vezes, destes revolucionários ocultos
De boteco a botequim; comes e bebes, risos ou choros
política e religião, amores ou amantes; nada lhe és distante
sacros, quase puros, brincantes da vida, em boemia constante
Impuros que os vêem no escuro, e vivem de julgos
vislumbram um grupo em mesa, sussurros:
- vagabundos, intelectuais e poetas: Boêmios.
Não os julgues, seres-lhes o futuro, eu juro!
são como combustível potente de motores solenes; mentes
elevam as vidas de quem nelas não vive; só assiste
escrevem o ato da história e das artes, imortais só neles
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