Água mole...
(RicardoCarvalho)
Um rio é:
como a nossa vida,
calma e pura,
ou, turbulenta e imunda;
depende do caminho
- é verdade!
A fluidez de um rio,
que nunca pára,
que segue sua trilha,
calma em solo plano;
turbulenta em meio às pedras;
pedras em nossos caminhos.
Ou seremos nós a procurá-las?
Sei que elas estão lá,
aparecem quando menos esperamos;
mas quem escolhe o caminho?
Os caminhos que apontam às pedras?
E, não esqueçamos: são estáticas.
imóveis pela falta de ação.
Esperando uma reação nossa.
Sejamos como o tal rio,
que, em meio às pedras do caminho,
não se rende, corre, forçando passagem;
fica tortuosa, é verdade. Mas avança.
E quem quer uma vida enfadonha?
Também quero avançar. Ir além.
Quero companhia, amigos e marretas;
quebraremos essas pedras.
pedras no caminho,
pedras duras,
- bate! Que um dia...
fura.
...
Carta Anônima.
(RiCarvalho)
Não sei o que dizer a este amor – que tu me deste
De uma aventura insana; que sana e enlouquece meu coração
Não sei o que dizer a minha vida, que ruma em linha fina
(Equilibrando-se e desequilibrando-se...)
Enquanto caio – em desencanto -, grito seu nome...
Em minha mente sempre lhe clamo...
Mas não consigo dizer-lhe: do meu amor;
Dos prantos destas saudades...
Não sei o que dizer a essa dor,
Que esmaga, silenciosamente,
Meu coração.
(PS: sei que preciso lhe dizer: te amo;
Mas não sei dizer-lhe o tanto. )
...
Coisas de Amor
(RiCarvalho)
Quando, deste amor eu lhe falar,
O qual eu sinto tanto, tanto...
(que dá medo)
O amor machuca como espinhos de rosas...
(então me fecho)
Sinto já não saber o que pensar, de tudo ou do pouco.
Sinto que quando sinto, tanto sinto que mal eu sinto...
(às vezes embrulha-me o estomago)
Quero que ao falar de tal ardor,
Lembremos dos bons momentos
(só neles que nos vejo)
Esqueça as magoas,
A despeito do repensar.
E sem pesar, eu lhe prometo:
Amar a dor que tanto sinto por te amar.
que só o Tempo saberá.
(e espero que saiba)
...
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