(Mário Quitana)
"Os poetas não são azuis nem nada, como pensam alguns supersticiosos, nem sujeitos a ataques súbitos de levitação. O que eles mais gostam, é estar em silêncio - um silêncio que subjaz a quaisquer escapes motorísticos e declamatórios. Um silêncio... Este impoluível silêncio em que escrevo e em que tu me lês..."
Jura Insana
(RiCarvalho)
Entre desejos incomparáveis
Juro somente amar-te
somente teu - juro!
Desculpo-me desajeitado
por tal temperamento
insistentemente intranqüilo:
Vendo-a seguindo caminho
(insisto que pare em meus lábios)
Insano penso-me ao dizer-lhe:
- Louco de saudades!
(sem nunca tê-lhe tido)
...
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