RiCarvalho – 28/02/11
Dentre verbos que lhe clamam ardorosos
Dentre a vida que me vem distanciando
Pelos montes e moinhos que vão passando
Pelas ventanias que a vida se esvai-indo...
(em quereres de um passado que poderias)
Melancólico pelo tempo tornar-me-hei alvo de tais delírios
Nostálgico, bucólico - por um algo que nunca tive...
E, nem sei se quero, nem sei se posso,
Pois seu ter traz-me a dor do teu querer
– amada minha – que mal sabes do amor.
Amor que mata o que torna o meu peito
Flagelado pelo adeus que não foi dado.
Atormento por tal paixão que só foi isso
(um platonismo)
Oh amor, que faço eu para perder-te de meu peito;
Oh amor, que faço para nunca ter de perder-te;
Oh amor, que faço para ter-te;
Oh amor, que faço eu
- Que faço eu...
Sem ti!?
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