RiCarvalho – 28/02/11
Dentre verbos que lhe clamam ardorosos
Dentre a vida que me vem distanciando
Pelos montes e moinhos que vão passando
Pelas ventanias que a vida se esvai-indo...
(em quereres de um passado que poderias)
Melancólico pelo tempo tornar-me-hei alvo de tais delírios
Nostálgico, bucólico - por um algo que nunca tive...
E, nem sei se quero, nem sei se posso,
Pois seu ter traz-me a dor do teu querer
– amada minha – que mal sabes do amor.
Amor que mata o que torna o meu peito
Flagelado pelo adeus que não foi dado.
Atormento por tal paixão que só foi isso
(um platonismo)
Oh amor, que faço eu para perder-te de meu peito;
Oh amor, que faço para nunca ter de perder-te;
Oh amor, que faço para ter-te;
Oh amor, que faço eu
- Que faço eu...
Sem ti!?
E eu digo, e ainda caio...
"Se você por acaso cair, não culpe a pedra ou o degrau. Culpe sua visão e atitude falha diante das lombadas no caminho...."RiCarvalho
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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Dentro da loucura
RiCarvalho – 11/02/11
Em um hospital, imerso em uma câmara escura
Vejo o reflexo negro de uma imaginação contundida
Prosaica pelos medos do descontrole
- principalmente da normalidade –
A fobia de não mais ser um individuo único
(mesmo que apenas interiormente)
Agressividade, passividade, depressão
Mundos dentro de mundos
Com o copo transbordando ou pela metade.
(sempre pela metade)
Sendo um bicho social,
Eu preciso e não posso, mas eu quero - preciso!
Na antropofagia do consumismo social
Não existe o bem ou o mal
- apenas o capital.
(que se danem, danem-se todos)
A sanidade é uma raridade
A humanidade se extingue
Então, danem-se todos.
Danem-se!
Em um hospital, imerso em uma câmara escura
Vejo o reflexo negro de uma imaginação contundida
Prosaica pelos medos do descontrole
- principalmente da normalidade –
A fobia de não mais ser um individuo único
(mesmo que apenas interiormente)
Agressividade, passividade, depressão
Mundos dentro de mundos
Com o copo transbordando ou pela metade.
(sempre pela metade)
Sendo um bicho social,
Eu preciso e não posso, mas eu quero - preciso!
Na antropofagia do consumismo social
Não existe o bem ou o mal
- apenas o capital.
(que se danem, danem-se todos)
A sanidade é uma raridade
A humanidade se extingue
Então, danem-se todos.
Danem-se!
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